quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Lista de sites detectores de plágios

Fonte:  https://www.paperrater.com/

Os detectores são gratuitos, mas quem desejar pode solicitar mais funcionalidades dos que estão disponíveis. Para tal, é preciso pagar possibilidades extras.  Os utilitários auxiliam o trabalho de professores em qualquer modalidade de ensino. São suportados documentos como Word, PDF, ODT, HTML e páginas da web (via URL), entre outros. Todos os serviços estão em inglês, mas de fácil tradução.

As classificações dos sites detectores de plágios a seguir foram escritas de forma direta (informações entre “aspas”) e indireta conforme compreensão das possibilidades/ orientações de cada software, confira abaixo:


Fonte: Google Imagem
Copysider: software projetado para mostrar até os arquivos que por ventura, você tenha plagiado também. Ou seja, o plágio do plágio.

Anti-Plagiarism”(Anti-plágio (verifique o plágio): software projetado para efetivamente detectar e prevenir o plágio”.

Duplichecker: “fornece uma verificação de plágio grátis, com 100% de precisão”.

PaperRater- esse software exige até que seja citado o nível de escolaridade do autor do texto a ser verificado.

PlagiarismChecker: O Verificador de Plágio pode ajudá-lo a descobrir se alguma trabalho de TCC, etc, foi copiado da Internet. 

Plagium: você tem as duas opções de uso (paga e gratuita)- Acesse:http://www.plagium.com/

PlagTracker- software importante para o aluno verificar se ele plagiou,também ajuda a corrigir erros de gramática e até mesmo revisar o texto antes de ativá-lo. Conforme o site: “Nesta era tecnológica, um verificador de plágio é essencial para proteger seu trabalho escrito. Um verificador de plágio beneficia professores, estudantes, proprietários de sites e qualquer outra pessoa interessada em proteger sua escrita. Nosso detector garante que qualquer coisa que você escreva pode ser cuidadosamente verificada pelo nosso software de plágio online para garantir que seus textos sejam únicos”. 

Viper: “um grande verificador de plágio que, usando sua gama de recursos poderosos, irá ajudá-lo a verificar o plágio e duplicar o conteúdo em seu trabalho”. Seu uso é recomendado tanto para os professores quanto para os alunos. Confira: https://www.scanmyessay.com/

SeeSources: O software permite realizar alguns testes para provar a sua eficiência no que o usuário deseja.

Plagiarism Detector: conheça - https://plagiarismdetector.net/

sábado, 23 de dezembro de 2017

SABER VIVER (CHARLES CHAPLIN)

Vídeo gravado no celular por minha pérola afroindígena Ayanna Freitas(9 anos)
Cenário: meu doce cantinho de leitura

Quando me amei de verdade( compartilhamentos em redes)



Sinopse: O sucesso do livro "Quando me Amei de Verdade" nasceu por acaso. Kim McMillen escreveu num caderninho suas reflexões sobre a vida, e sua filha, Alison, fez uma edição artesanal para presentear alguns parentes e amigos. O livro foi passando de mão em mão, e foi encantando as pessoas por transmitir verdades importantes de forma simples.


Reflexão do livro: "nunca estamos sozinhos quando sabemos aproveitar nossa própria companhia e, para amar os outros, precisamos primeiro nos amar"( Kim McMillen e Alison McMilen).



Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome…AUTOESTIMA.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é…AUTENTICIDADE.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de… 
AMADURECIMENTO.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmoHoje sei que o nome disso é… RESPEITO.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama… AMOR PRÓPRIO.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é… 
SIMPLICIDADE.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes. Hoje descobri a… 
HUMILDADE.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é… 
PLENITUDE.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é… SABER VIVER!!!”

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Atrevimento de poema

Fui convidada por meu amigo Robson Freire do blog #Caldeirãodeideias que, convidado por Tatiane do blog #Tatianoavida estão movimentando as redes convidando amigos para contribuir com o II Sarau na Rede.

Compreendo que o II Sarau na Rede é o que podemos definir como a prática de Coaprendizagem em redes digitais. Cada um ao seu estilo de aprender desenvolve o que mais gosta, sem mimimi, sem pudores. É você desnudo. Talvez por isso a nossa timidez domine ao ponto de não desejar usar o potencial que temos....

Conforme informações do blog da Tatiane o evento acontecerá sob os seguintes critérios:
II Sarau na Rede
Data: 23/12/2017
Proposta: gravar um vídeo com um texto (literário ou não. É livre!) para presentearmo-nos no Natal, independente de crença ou religião.
Como publicar: divulgar no Facebook e em todas as redes que desejar com a hashtag #saraunarede . É importante colocar no YouTube e divulgar o link também porque, com ele, podemos sempre recuperar aquilo que se perde no infinito das redes sociais quando o tempo passa.
Quem pode participar: TODOS que são amantes dos bons textos ou que querem descobrir este mundo.
O que você precisa: um celular, ou câmera, para filmar e um texto. Não é preciso edição, maquiagem(mas, eu amo e uso kkk).Contudo, o importante é compartilhar o pouco do que sabemos e da alegria que temos, quando nos maravilhamos com o que lemos.
Então.... Vamos lá?

Contexto do vídeo:

Aos 14 anos escrevi este POEMA que eu caracterizei como: 'ATREVIMENTO DE POEMA"... O tempo passou e nunca imaginei que um dia recitaria publicamente. Pode não parecer, mas eu era muito travadinha/ tímida mesmo, para expor algo e vivia no meu mundo particular. Não incomodava nem gostava de ser incomodada. Ironia? Não. Situações me fizeram mudar, transformar, ousar, gritar, mudar o tom da voz e me tornar viva. Tenho sempre a impressão que estava morta e não sabia. Acreditava que, " o silêncio era o grito mais forte da alma"(Frase de vó, transmitida de geração à geração). Eu acreditava que, se resignar a dor e ao silêncio poderia me libertar de algumas situações desagradáveis e, em especial, da dor que me silenciava e me alimentava por traumas que eu não sabia, aos 17 anos, como superar, como definir, como explicar a alguém, como me desvincular dessa tortura que me transformava dia a dia, intimamente. Mas o tempo, a maturidade e até mesmo o sofrimento com a realidade da impunidade que acontece gratuitamente no interior do estado de Pernambuco, mas que somente o sexo feminino e gêneros afins aprende a conhecer a partir do momento que abre os olhos para a maldade que nos cerca, assim como as decepções, me fizeram esbravejar; de tal forma que, me tornei "tagarela" para muitas situações(vou falar e denunciar qualquer forma de maldade até ser ouvida, sim!). Para quem me conheceu anteriormente, pergunta: cadê aquela menina calada? Deveriam perguntar: Cadê aquela menina silenciada? Cadê aquela menina que suportava tudo, chorosa, assustada e resignada ao sofrimento como se tudo fosse normal, e com pensamentos diários que não valia a pena viver. A menina que cresceu desafiando a própria vida, mas com uma proteção divina e de espíritos do bem, mentores amados e cuidadosos que ninguém pode imaginar, mas eu podia/posso sentir e saber. É, talvez tenha me tornado para alguns "insuportável", "atrevida", "falante demais", "metida a estudiosa", "amostrada", e o que mais convier, etc. Para quem me conheceu como sou hoje, intensifica essa "certeza", mas, eu não estou preocupada, nunca estarei, para as deduções ou apontamentos. Ninguém nunca quis usar os meus sapatos para saber onde doeu, apertou ou machucou. O que pensam ou acham sobre mim, não é problema meu. A maturidade me fez silenciar novamente, dessa vez, para observar mais e flechar o alvo com mais apropriação. A menina de antes, não cometeu suicídio, apenas desencarnou quando foi para outra esfera e voltou mais lapidada. Esta sou eu, desnuda!

Sobre o #Saraunarede....
Foram várias tentativas de gravações para chegar ao produto, afinal, se tem um motivo que me levou a correr do teatro foram as câmeras .Gostava do teatro ao vivo, me soltava pra interpretar, dançar e ousar como qualquer adolescente que queria ganhar o mundo, mas o desejo era que o registro ficasse apenas na memória. Nada além.

Enfim, eu sempre corri das gravações e preferia o anonimato. O problema não era tremer e me sentir dentro de uma caixa manipulada na base, eu simplesmente me achava feia, sem graça, desolada... E diante das câmeras, muito mais. Hoje eu tenho superado pelas necessidades didático-pedagógicas na profissão.

Este poema foi escrito no interior, - Aliança-PE, cidadezinha pequena onde moramos, da infância até o dia do nosso casamento (Eu, aos 19, e ele(Adelson), aos 24 anos). O poema nunca foi enviado como planejado. Aliás, escondia como se fosse um dos maiores tesouros. Assim, se fez o silêncio e o segredo que só cabia a mim. Mas, na virada do ano de 1993/1994 sempre tem as "surpresas" e os "perdões" para aqueles assuntos mal resolvidos, interpretações erradas, etc... No clima entre Natal e Ano Novo, o coração amolece pelo clima na cidadezinha do interior, e a voz que não pode sair do coração, já que não fala, toma posse da razão. Nosso cérebro transita e a boca fala o que o coração está cheio... Foi assim que reatamos o namoro após 6 meses distantes. No período, escutei tudo que gostaria e colocamos um ponto final com risadas. Será que começamos amadurecer aqui e não sabíamos? Eis, a dúvida!
Bom, dois anos após reatar o namoro, sempre desconfiada, não o deixei convencido do que eu sentia e o que escrevia sobre nós. Continuei silenciosa e na energia do dia do noivado,(aos 16 anos) ,resolvi presenteá-lo com a escrita do diário. Quando ele leu, caiu aquele cisco nos olhos do Sargento... Enfim... Estamos juntos até hoje.

Nunca recitei para Adelson, mas... Desafio é Desafio, né?




Sobre o Município de Aliança: O município possui 38.408 habitantes, 54,11% localizados em área urbana e 45,89% em área rural. Sua área é de 272,77 km² e a densidade populacional é de 140,81 hab/km², enquanto o estado tem, em média 98,65 hab/km².(Fonte: IBGE).

A Saber: Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o município é constituído de 4 distritos: Aliança, Macujé, Tupaóca e Upatininga.
Municípios limítrofesNorte: Ferreiros e Itambé; Sul: Nazaré da Mata e Tracunhaém; Leste: Condado; e Oeste: Vicência e Timbaúba.
Fonte do quadro: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alian%C3%A7a_(Pernambuco)

 Igreja Nossa Senhora das Dores
(Aqui foi realizado o nosso casamento em 20/07/1996)
Aliança-PE.



quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Pesquisa Qualitativa

O que é preciso compreender no processo do trabalho acadêmico (TCC, Monografia, Dissertação e Tese) quando decidimos realizar uma pesquisa qualitativa?



“O primeiro passo na investigação de um fato tem de ser, por conseguinte, uma descrição dos elementos individuais (...) em que ele consiste” (SCHULTZ & SCHULTZ, 1992, p. 81).



Três principais questões que precisamos saber:

1. O que é nosso objeto de pesquisa?

Resp: É nossa proposta de trabalho.


2. O que me proponho, a saber?

Resp: Para quê, mesmo?


3. Nossos objetivos com a pesquisa?

Resp: Qual é a relevância?

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Recomendações ao Psicopedagogo no uso do Método Clínico Piagetiano


Atividade proposta a turma da Pós-Graduação em Psicopedagogia Educacional, em 17 de junho de 2017.


O desafio aos pós-graduandos é ler, interpretar e comentar a postagem, considerando  as discussões sobre o método clínico discutido em sala de aula presencial e as contribuições das tecnologias assistivas, digitais e informacionais no uso do método.



São recomendações na análise das dificuldades e/ou transtornos de aprendizagem na avaliação psicopedagógica no uso do método clínico Piagetiano:



1.    Toda a dimensão do  conteúdo e atividade apresentada deve ter como objetivo uma forma de  situação-problema e que deve, obrigatoriamente, ser resolvida pelo aluno. Na prática é uma forma de analisar o potencial cognitivo do aluno;

2.    As situações-problemas devem ser resolvidas em grupo. O objetivo é estimular o processo de aprendizagem através da cooperação, desenvolvendo no grupo a importância do comportamento moral e afetivo;

3.     O aprendiz deve saber quais mecanismos utilizou para desenvolver as atividades propostas, permitindo à sua autocompreensão no processo;

4. Todos os resultados são coletados a partir da observação dos mecanismos mentais utilizados pelos aprendizes, excluindo as performances e/ou acertos. Lembre-se que é no comportamento dos alunos que os erros são revelados.



O método clínico consiste em entrevistas individuais com os estudantes durante a resolução de um problema elaborado, envolve manipulações concretas e muitos processos de raciocínio lógico, indutivo e de representação.


PS: Todas as orientações para participação está disponível no Grupo Psicopedagogia Educacional.

Solicite à sua participação no grupo clicando no link>  PSICOPEDAGOGIA EDUCACIONAL

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Mãe, mulher insubstituível


Honrada, magnífica e possuidora de uma força incomum aos nossos frágeis olhos. Às vezes é uma fortaleza de solidão entre casos cruéis que são obrigadas a suportar como: frustrações de abortos, abuso conjugal e traições que, na maioria dos casos, provoca a desilusão. No filme “A duquesa”  temos um exemplo da fortaleza da Mulher Georgiana, que casou-se com o duque com o único objetivo de lhe dar um herdeiro. Depois de vários abortos e duas tentativas frustradas, teve duas meninas, mas que não foram amadas pelo duque, seu cachorro de estimação era mais amado. Ela percebe que seu casamento não é um conto de fadas, especialmente quando ele começa a passar as noites no quarto de sua melhor amiga, Bess Foster, a quem ela deu abrigo por ter sido abusada pelo marido. É uma crônica de infelicidade conjugal que facilmente traça paralelos com uma vida infeliz. Sofrimento e infelicidade matrimonial parecem embutidos no DNA da realeza britânica e estão presentes no drama de época.  Contudo, a Mãe Georgina, consegue força ao erguer e administrar o lar e ainda se envolve com política. Talvez para provocar o marido ou compensar sua solidão, mas não se rende e fala por si mesma. Faz campanha para o partido Whig, ajudando a eleger um primeiro ministro e apóia a revolução americana e francesa. O filme insiste em mostrar o quanto ela foi importante para as mães e mulheres da sua época, mesmo ao custo de muito sofrimento.

Raros são os exemplos em que na partida de uma mãe, seja por separação ou desencarne o lar não perca a sua estrutura. Como no grandioso seriado "Bonanza", em que as mães se foram, mas os homens mantiveram a unidade familiar.

É curioso perceber que no mundo da fantasia da Walt Disney a mãe não está presente. Seus personagens de quadrinhos geralmente têm apenas tios. Curiosidades da cultura de massa? 

Ao contrário da Walt Disney, os filmes da área da psicologia são densos, principalmente quando relacionam as temáticas da Psicose, aonde e quase sempre mães são citadas em diversos contextos de vida e/ou superação, provocando em nós alguns incômodos. Como é o exemplo do filme "As Faces de Helen


Quando estão envolvidas em filmes de comédia nos oferta fartura de risos. Sua simplicidade e sabedoria são especifica e especial. Age instintivamente e sua orientação, na maioria das vezes, parte da bússola do coração. Como podemos conferir no filme "Perfeita é a mãe " .

Uma mãe para defender o filho vira uma leoa e vara noites acalentando dores do corpo físico sem reclamar. Não à toa a sociedade a respeita com veneração. Embora seja lamentavelmente lembrada quando falha um filho. A sociedade machista sempre atribuiu o sucesso filial ao pai, isso é inegável, embora triste. E assim o profano e o sagrado convivem culturalmente sob o olhar social.

O respeito pela mãe é a clareza de um valor universal do que uma criança pode torna-se no futuro. Mal sabe a sociedade o quanto deve, em carinho, amor, atenção e zelo à mãe negra do período colonial do nosso país e às nossas ancestrais contadoras de histórias em suas rondas nos engenhos, que acalentavam com suavidade insubstituível, diversos ouvidos enquanto varava a madrugada.

Por falar em amor temos um exemplo comovente na Literatura infantil- a mãe do Patinho Feio. O amor de mãe é tão sublime que só atende a um imperativo: amar intransigentemente. Ela é o maior marco divisório na hombridade e na honra de qualquer filho. Ninguém aceita que o nome da mãe seja tocado. Prova disso é que em várias circunstâncias da vida a forma de ofender alguém, extravasar a raiva ou satisfazer necessidades coletivas é lamentavelmente falar mal da mãe alheia.

Aprendemos que mãe nunca é profana, é sempre pura ou santa, e embora a sua idealização seja universal, não podemos fechar os olhos aquelas que espancam seus filhos, ou abandonam em lixões, rodoviárias, etc; embora não devemos julgar a dor que não conhecemos ou suas razões. Determinados atos é difícil compreender, mas não nos cabe validar. Até porque a sociedade também é implacável com quem assassina a própria mãe. Existem mães que são abandonadas em asilo, assim como há mães com o coração despedaçado por presenciar filhos que provocam a própria morte, e isso independe da dimensão do autoflagelo. Será que existe dor maior do que uma mãe vê o fruto do seu ventre morrer numa brusca insensatez?

Para o capitalismo, o dia das mães, é mais uma data comercial em que a cabeça publicitária “moderniza” o amor materno colocando mulheres pedindo celulares, carros, sapatos, etc; enquanto a Mãe continua sendo uma Mulher Insubstituível que fica feliz com um beijo, abraço, um olhar safado e/ou pidão e uma palavra amorosa, mesmo que a força da grana o queira mercantilizar. Amor de mãe é anestésico que conforta a alma. A consciência dos filhos é como cavalo alado (dotados de asas e seres imaginários), mas vão evoluindo ao longo do seu próprio ritmo e estilo, muitas das vezes em lentidão, porém, passam por um espiral que abre as cortinas de um picadeiro chamado vida.

A humanidade, por mais moderna que tente se tornar precisa tanto dela que, a mãe de Jesus é representada através de várias gerações como um bálsamo de luz que cura a alma dos filhos aflitos em qualquer dimensão. E por falar em bálsamo de luz  o filme "As Mães de Chico Xavier" representa bem essa dimensão.

Todos os dias são nossos!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

E agora José? Foi Aprovado o “Novo Ensino Médio”

Indagação de Freire se estivesse vivo, penso que seria:
 Como? Profissional com "Notório Saber?"

(Proposta temática ganhadora)

"E agora José?"(Drummond)

*Atividade colaborativa invertida

O Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 13.005/2014, como sabemos, é um instrumento de planejamento do nosso Estado democrático de direito que orienta a execução e o aprimoramento de políticas públicas do setor. Conforme documento legalmente definido: 


"Ao ser sancionada, sem vetos, a Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, fez entrar em vigor o Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024 – o segundo PNE aprovado por lei.Na redação dada pelo constituinte, o art. 214 da Carta Magna previu a implantação legal do Plano Nacional de Educação. Ao alterar tal artigo, contudo, a Emenda Constitucional (EC) nº 59/2009 melhor qualificou o papel do PNE, ao estabelecer sua duração como decenal – no texto anterior, o plano era plurianual – e aperfeiçoar seu objetivo: articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino, em seus diversos níveis, etapas e modalidades, por meio de ações integradas das diferentes esferas federativas. Essas são as ações que deverão conduzir aos propósitos expressos nos incisos do art. 214 da Constituição, quais sejam:
  • Erradicação do analfabetismo;
  • Universalização do atendimento escolar;
  • Melhoria da qualidade do ensino;  
  • Formação para o trabalho;
  • Promoção humanística, científica e tecnológica do país; e
  • Estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto”.  

Referência:(Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2014. 86 p. [Série legislação; n. 125]).


Indagações - Alun@s do curso de Pedagogia

Primeira indagação da turma de Pedagogia: Como estão postas essas ações  integradas no PNE/2014-2024 para ter sido aprovado o  “Novo Ensino Médio”? 

Conclusão colaborativa(G-A)- "O "desgoverno"(linguagem da rede Facebook) utilizou o poder ilegítimo e conseguiu manobrar, desvalorizar e vincular reformas arcaicas, antidemocráticas, impostas e de interesses próprios. Temos como realidade pouco e vergonhoso recurso para educação e muito para os banqueiros".

Segunda indagação:  Que consequência essa decisão trará a nossa vida profissional? 

Conclusão colaborativa(G-B)- Somos afetados em duas dimensões: a primeira é no currículo, pois como profissionais estamos totalmente envolvidos; e a segunda dimensão são as decisões do desgoverno que aprova as leis sem compreender absolutamente nada sobre educação. É um monte de criatura no congresso que não faz e tão pouco entende de educação. E nós pagamos diariamente!

Intervenção docente: na dimensão e prática pedagógica o conhecimento e a educação não residem apenas no meio institucional escola, mas também entre outros âmbitos da prática pedagógica, como: ONGS, Clínicas, Hospitais, Comunidades, Projetos diversos, etc.  Esses exemplos, compreendo que têm uma ação educativa através do currículo ocultoAquele necessário à subárea de conhecimentos das relações de aprendizagem dos aprendizes que precisam ser compreendidos, não apenas pela cognição, mas também por considerar a dimensão de aprendizagem social e cultural em suas competências e habilidades. Contudo, não deixando de  estar vinculado ao processo de aprendizagem como um todo. Considerando essa dimensão, como os grupos analisam o funcionamento do currículo institucional?

Conclusão colaborativa (G- C)- uma manobra obrigatória engessada.

Conclusão colaborativa (G- D)- O mais agravante no currículo são os modelos que replicam igualmente ao século passado. Para nós está claro e, tristemente já foi aprovado que o “Novo Ensino Médio” perpetuará um modelo imposto.  Não somos nós que decidimos, se quer fomos avisados.

Conclusão colaborativa (G- E)- O funcionamento do currículo nas instituições está nas duas afirmativas dos grupos C e D  e ainda nos "mata" em duas condição: a primeira é que o currículo será sempre um modelo alicerçado no tradicional- Conteúdo, conteúdo e mais conteúdo. Aprender? Não. Decorar! Não precisa ser crítico. Basta ler, decorar, responder uma avaliação e pronto!

Conclusão colaborativa (G- F)- O grupo concorda com todos, mas tem algo a mais que ainda não foi falado, nem aqui na sala de aula, nem nos grupos on-line que estamos. Já viram como o governo ilegítimo propaga, e tem maior apoio da mídia, as vantagens desse bendito "Novo Ensino Médio"? Acessem as redes e analisem as discussões nos sites, twitter, facebook e tirem suas conclusões, mas, por favor, não assistam a  Rede Globo! Que modelo real de “Novo Ensino Médio” teremos?

Resumo da atividade colaborativa invertida:

Tendência capitalista-liberal concorrencial e elitista-conservadora que imprime um projeto de modernização. No estado ficará a desregulamentação e privatização; desqualificação dos serviços e das políticas públicas e fortalecimento da iniciativa privada com ênfase na competitividade de serviços e produtos. 

Quem serão os “produtos robotizados”?

Resposta lógica = "Jovens preparados" por profissionais de "Notório Saber"
(pesquisa  em grupos- sala de aula presencial- laboratório de informática)

Que conclusões chegamos após pesquisas e leituras em redes?

Como o governo ilegítimo propaga o modelo de currículo do “Novo Ensino Médio”?

Projeto de modernização em que o papel do estado será de bem-estar social- interventor, regulador, organizador e planejador da economia, provedor do pleno emprego e do crescimento da educação e saúde. 

Na democracia? O ideal da democracia direta discutido por Rousseau: governo do povo, pelo povo e por intermédio de um povo; democracia político-social.  Tudo isso é no discurso. Tudo Golpe!

Intervenção docente- Vamos refletir! 

Se os currículos precisam ser redimensionados, agregando temáticas relativas a questões de classe social, etnia, gênero, gerações e outras, alicerçados nos princípios da cidadania e da democracia. Onde ficou essa dimensão na proposta atual da aprovação do “Novo Ensino Médio”? 

PS: Por favor, se descobrirem onde está escrito na proposta eu agradeço o compartilhamento ou indicação.

A dúvida quanto ao currículo no “novo ensino médio” permanece. 

Como dimensionar e agregar todas essas questões se a democratização do acesso e a não-ampliação dos recursos para o ensino obrigatório das disciplinas foram aniquilados? Como pensar uma construção ou reconstrução de escola pública pensando a questão curricular alicerçado ao PPP, se na verdade tornou-se insignificantes quanto a qualidade de ensino e, agora, precário para a população mais necessitada?

Recentemente fiz um “check up pedagógico” em meus arquivos de trabalhos desenvolvidos com discentes do ensino médio, nas disciplinas pedagógicas filosofia, artes e sociologia; e não posso negar o meu sentimento de indignação com essa aprovação. Porque sabemos que o currículo propagado pelo governo é mais um "golpe"(concordo com vocês) a nos atingir grosseiramente. 

Relação da colaboração
Jovens Aprendizes do "Notório Saber"
(Busca Google do Grupo E e F)
Teremos um modelo de formação para os jovens, cuja meta será cumprida por profissionais com “notário saber”. 

Seria entregas de titulações de proletariados e zumbis? 

Sim. Também concordo com as buscas e conclusões de vocês quando dizem: " professora, esses jovens estarão sendo preparados para a forca".

Quando teremos a oportunidade de contribuir lapidando, esculpindo, jovens cidadãos que se tornarão futuros adultos ? Como intervir num esquema torturante de escravidão neurológica? A pior prisão é a hemisférica, penso. 

Como citou Edgar Morin[1] em seu livro "Os Sete Saberes Necessários a Educação do Futuro" em torno do terceiro saber: "Ensinar a Condição Humana", citando Werne Heisenberg:

[...] Precisamos ensinar nas escolas a ideia da incerteza. Nossos alunos precisam perceber essa fragmentação para avançar suas concepções. O conhecimento científico nunca deve ser um produtor absoluto de certezas, ele deve ser crivado pela ideia da incerteza. A incerteza seria o que comandaria a voz do saber, o avanço da cultura (sem certezas), seria incorporar essa ideia nos ensinos de Geografia, História, Filosofia, Línguas, Química, Física, Matemática. Perceber que tudo que foi criado pelo homem é crivado pela ideia da incerteza [...](MORIN,2004 apud WERNE ,1927). 

Portanto, cabe refletirmos...

Considerações sobre o livro "Os Sete Saberes Necessários a Educação do Futuro" no link: http://josivaniafreitas.blogspot.com.br/2013/07/os-sete-saberes-necessarios-educacao-do.html



Discussão da sala de aula presencial para o virtual pelos grupos
( A, B, C, D,E,F)

"E quanto às decisões do governo ilegítimo que nos afetam direta e indiretamente?"

"No país em que a sigla “STF” é transformada em forma de chacota para “Sugestivo Tribunal Federal”; ou seja, se der deu, se colar colou e se rolar rolou. O Brasil conseguiu ser o único país em que o tribunal não decide, apenas sugestiona. Na fase mais irônica do que podemos supor vou parafrasear o ator Fábio Porchat sobre as decisões atuais do STF":

[...] "Gente desculpa, se não for pedir muito e se der, a gente acha que não, mas se não der, tudo bem, e se for, a gente não quis atrapalhar" [...].

"No Brasil, bandido bom é aquele que vive engravatado no poder e merece todo o respeito do STF. Nossa situação é tão séria que os bandidos engravatados estão agradecendo a compreensão e determinando a estadia nos poderes.  Até quando? "

"Uma situação dessas já nos diz muito do passo horrendo e desastroso que estamos inseridos, graças aos nossos governantes corruptos.Quem se atreverá ir contra aos grupos de corruptos engravatados, senão nós que lutamos por melhoria na educação? Como o professor poderá criar formas e até cenários de aprendizagem se as comunicações estão a favor de um sistema corrompido em todas as esferas?" 

Intervenção-Contextualizando a dimensão do currículo e das decisões.

Estamos vinculados num cenário antidemocrático onde nem os modelos aprovados sejam dos PNEs da vida, entre outros, parece-nos que não terão respaldos. Só perpetuarão as conivências, pois temos um governo que além de golpista consegue estar dessincronizado com o digital. 

Nos resta a pensar e indagar se a “Pedagogia Libertadora”, a inimiga da “Pedagogia Bancária”, tão bem conduzida por Paulo Freire, em toda à sua luta por uma educação de qualidade, onde nos convida a sermos transformadores autônomos, agora ficará na inércia; ou no conformismo daqueles que acreditam na máscara imposta e propagada do “NOVO Ensino Médio”?

Como pensar numa perspectiva de avanços com esse “novo ensino médio” se a perspectiva crítica, a organização política, ideológica e cultural em que indivíduos e grupos de diferentes interesses, preferências, crenças, valores e percepções da realidade que mobilizam poderes e elaboram processos de negociação, pactos e enfrentamentos estão sendo recolocadas, conforme aprendemos historicamente, no modelo da tradição greco-romana. 

Vivemos um período doentio de desvalorização da formação profissional. Em que a pauta principal é o famoso "notório saber" (marca registrada da aprovação). Como não se inquietar com o percurso de aprendizagem dos jovens da geração atual?

O “notório saber”, divulgado como primordial na nova proposta nos reporta a ideia antepassada da "nova" classe, a burguesia, que contratava “professores leigos” nomeados pelo Estado, cujo objetivo era ensinar coisas práticas da vida, isto é, para os interesses da nova classe que emergia. 

O que podemos supor é que a Escola atende historicamente os interesses de quem a controla. Ou será que estamos enlouquecendo com tantas teorias acadêmicas?

Considerações finais

Nesse terreno corrompido parece-me que nos resta ocupar os movimentos diversos, reestruturar e afrontar os desafios impostos antidemocraticamente, estruturar novos desafios[relacionar o que priorizamos no processo], buscar e potencializar contribuições para visibilidade nas diversas possibilidades digitais midiáticas e transmidiáticas [nosso fortalecimento continua sendo as possibilidades do digital]; fortificando e estruturando as dimensões que pretendemos alicerçar na prática, visando encontrar, definir metas e formas estratégicas de nos libertar.

Como afirmava Frederich Engels: “A liberdade é necessidade reconhecida”.



Referências

[1] Edgar Morin, pseudônimo de Edgar Nahoum, é um antropólogo, sociólogo e filósofo francês judeu de origem sefardita. Pesquisador emérito do CNRS. Formado em Direito, História e Geografia, realizou estudos em Filosofia, Sociologia e Epistemologia.

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