sexta-feira, 29 de julho de 2011

KIT DO BRASILEIRO




Vai transar?*
O governo dá camisinha.

Já transou?*
O governo dá a pílula do dia seguinte.

Teve filho?*
O governo dá o Bolsa Família..

cid:image004.jpg@01CAC5B3.51899770
Tá desempregado?*
O governo dá Bolsa Desemprego.

cid:image005.jpg@01CAC5B3.51899770


Vai prestar vestibular?*
O governo dá o Bolsa Cota.

cid:image006.jpg@01CAC5B3.51899770


Não tem terra?*
O governo dá o Bolsa Invasão e ainda te aposenta.


cid:image007.gif@01CAC5B3.51899770
 


E SE COM PLENO LIVRE ARBÍTRIO DECIDIU VIRAR BANDIDO E FOI PRESO.
VEJA A SOLUÇÃO QUE O GOVERNO ATRIBUIU AO BANDIDO. NA PORTARIA Nº 407 DE 14/07/2011. O GOVERNO DECIDIU DÁ O AUXÍLIO RECLUSÃO. 

Analisem o que diz o cláusula:
Todo presidiário com filhos tem direito a uma bolsa que, é de R$ 862,60 "por filho" para sustentar a família, já que o coitadinho não pode trabalhar para sustentar os filhos, afinal de contas ele decidiu virar bandido e a sociedade o descrimina.
Haja hipocrisia!!

O mais absurdo de toda essa hipocrisia é que quando optamos por  estudar e andar na linha,   temos que cumprir  imposições sociais como meio de sobrevivência, como exemplo: 
cid:image008.jpg@01CAC5B3.51899770



CONCLUSÃO: Precisamos Trabalhar duro, pois milhões de pessoas que vivem do Fome-Zero e do Bolsa-Família,  sem trabalhar, dependem de nós. E não adianta reclamar pois tudo isso acontece graças aos impostos que pagamos corretamente.



ATÉ QUANDO IREMOS CONVIVER EM UM PAÍS COM TANTA MEDIOCRIDADE? 








Se você, por acaso, tem dúvida sobre toda essa notícia
Não consegue acreditar no que está lendo?  

  
CONFIRA AQUI O QUE AFIRMA A PREVIDÊNCIA SOCIAL- PORTARIA Nº 48 DE 12/02/2009 DO INSS

quinta-feira, 28 de julho de 2011

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A SÉRIE "CIBERCULTURA:O QUE MUDA NA EDUCAÇÃO".PROGRAMA TV ESCOLA

Na semana de 25 a 29 de abril, o programa Salto para o Futuro/TV Escola (MEC) exibiu a série inédita “Cibercultura: o que muda na educação”, sob a consultoria de Edméa Santos (PROPED-UERJ).

A série visou analisar as mudanças que ocorrem ou que poderão ocorrer nas práticas curriculares em conexão com a cibercultura. Ao longo dos programas, foram discutidas as práticas de Educação a Distância mediadas por tecnologias digitais em rede e pela produção cultural gerada por estas interfaces no ciberespaço e nas cidades. Foram estes os três eixos temáticos propostos para a série:
EAD - antes e depois da cibercultura;
A pesquisa e a cibercultura como fundamentos para a docência online;
O currículo multirreferencial: outros espaços-tempos para a educação online.


PGM 1: EAD: antes e depois da cibercultura;
PGM 2: A docência online;
PGM 3: Currículo multirreferencial;
PGM 4: Outros olhares sobre cibercultura e educação;
PGM 5: Cibercultura e educação em debate.


Confira no programa, um pouco da História da Educação a Distância no Brasil, as primeiras experiências, o ensino por correspondência e como as tecnologias continuam presentes na educação.


Em entrevista, João Vianey nos fala sobre o conceito atual de Educação a distância, quais os desafios dessa modalidade e o que determina a legislação. Ivana Bentes (ECO/UFRJ) e André Lemos abordam a relação entre Educação a distância e Cibercultura. E na Escola Municipal José Francisco Nunes, em Itapicuru–Irecê/BA, uma experiência da Rede de Intercâmbio de produção educativa. Finalizamos o programa com a entrevista da consultora da série Edméa Santos.


No segundo programa, o foco foi na pesquisa e na cibercultura como fundamentos para docência on line; o papel do docente na EAD e as demandas trazidas pela cibercultura. Marco Silva (UERJ) comenta uma pesquisa interinstitucional que coordenou para produção de conteúdos para formação de professores para docência on line. Em Salvador, gravamos experiências do NTE 16 e da Escola Aristides de Souza de Oliveira sobre a formação de professores via cursos online. Simone Lucena (NTE Salvador) destacou o potencial da educação online para formação de professores da educação básica. Maria Tereza Freitas (UFJF) encerra o programa falando sobre Tecnologia como linguagem.


O terceiro programa apresenta diferentes experiências que têm como base o Currículo Multirreferencial, como um projeto sobre Tabuleiros digitais, no município de Irecê. Roberto Sidney Macedo e Teresinha Fróes (UFBA) conceituam o Currículo Multirreferencial; a professora Lynn Alves (UNEB) mostra o trabalho no laboratório de jogos eletrônicos e Educação online. Na Escola Municipal Antonio Euzébio, registramos atividades com games e com a professora Nicia Riccio (UFBA); conhecemos o Curso Moddle, um curso de formação de professores do Ensino Superior para trabalhar com ambientes virtuais de aprendizagem. 


Completando o programa, temos uma entrevista com Nelson Pretto (UFBA).
No programa quatro, são entrevistadas: Margareth Olegário – o uso da informática educativa na prática pedagógica com alunos cegos; Rachel Colacique – acessibilidade para surdos e o desafio da docência online; Valéria de Oliveira – acessibilidade com tecnologias (hardware e software) para pessoas com deficiência física e motora e o projeto “Rompendo Barreiras” (UERJ). No programa cinco, ao vivo, Tivemos a participação de Edméa Santos (consultora da série), Conceição Soares e Eugênio Trivinho. 



Confira os cinco vídeos nos links abaixo:
A Publicação Eletrônica n. 3/2011, referente à série, encontra-se disponível no site para download. 


CONFIRA E BAIXE NO LINK ABAIXO:



Referência: Edméa Santos

quarta-feira, 6 de julho de 2011

AMANDA GURGEL RECUSA PRÊMIO


Natal, 02 de julho de 2011


Prezado júri do 19º Prêmio PNBE,


Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, “pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação”. A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho.


Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria. Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald's, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.


A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE. Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade.

Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas “organizações da sociedade civil de interesse público” (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.


Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.


Saudações,

Professora Amanda Gurgel